quinta-feira, 31 de outubro de 2013

No teu... Brilhar. Há uma dor que me impele Que se atravessa no meu caminho Provoca na minha pele Enorme arrepio desse carinho Brotam dos olhos teus Sinais de luz Na escuridão... E o brilho dos olhos meus Que me conduz Ao teu coração! Sigo as pegadas do amor E nesse calor... Aqueço a vida! Nos raios do teu brilhar Quero ficar Prá toda a vida... Nos momentos mais gritantes Nós dois amantes Pela vida fora No brilho do teu olhar Quero fitar Aqui e agora Fernando Silva

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Refúgios... Ditosos! Refúgios da minha alma Que o amor acalma Na tarde mais fria Há valados sombrios Por entre os rios Dessa magia Traz-me nem que seja uma flor Do meu amor que me chamou Quero beijar sua boca que ficou louca Quando ali passou Nos lençóis desta paixão Há mais razão Pra me prender Traz nem que seja uma flor Que o meu amor Pode morrer! Alimenta a fantasia na terra por mim amada Dá um beijo nessa flor que é meu amor Por mim regada Pelas ruas há paixão e um coração Que bate mais forte Procura esses horizontes em Trás-os-Montes Terás mais sorte... Fernando Silva
Mar de calafrios Traz ventos de marés no seu caminho Gaivotas batem asas ao nascer Desfrutam dia-a-dia com carinho A vida que lhe dá maior prazer Há ondas no mar alto sem ter fundo Paixões que nos trazem a saudade E esse amor o maior do mundo Passa pelo tempo em liberdade Faroleiro e farol ficam sozinhos Um barco que navega à deriva No mar que possui outros caminhos Há dores e sinais que não têm vida Uma criança brinca junto ao cais E aguarda a chegada do navio No mar onde navegamos os seus pais Há sinais de luz e calafrio... De pronto junto ao leme se abeirou Aquela mãe sentida, aguerrida... E quando a criança se afastou Gritou filho meu... Eu sou a vida. Fernando Silva

sábado, 26 de outubro de 2013

Neste lugar... Eu conheço...este lugar! onde um dia ao caminhar... vi a mulher mais querida era o amor a passar nessa calçada a brilhar aquele pedaço de vida Foi então... que reparei! nesse amor que tanto amei que a vida tinha sentido... seu olhar disse que sim depois sorriu para mim e fiz-lhe esse pedido Na vida... vivo sozinho! quero-te no meu caminho subir contigo a "ladeira" e num laço apertado quero ser teu namorado amar-te prá vida inteira... Ela disse-me... baixinho! e num gesto de carinho, fitou-me com seu olhar. Esse amar é de paixão E nesse teu coração quero contigo morar... Fernando Silva

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Folhas no chão…despido! Nasce verde… da esperança! Mas recebeu por herança… Traços de algum abandono, Vai perdendo a confiança E não lhe sai da lembrança, Os dias rudes de outono. Cresce ao vento, passa frio… Passa por tanto martírio O sol é o seu ardor… Acabou de nascer Chora no seu crescer Brota lágrimas de amor É sombra… tranquilidade! Cresce em Liberdade? É repouso relaxante … Tomba com a idade, Tem horas de felicidade Jaz no chão verdejante… Derrama… o sangue da vida! Pelos valados, despida! Deixa a sua beleza Há tanta folha caída Tanto pedaço de vida Neste gesto de nobreza Fernando Silva

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Beirais de vida… Carrega o seu lamento Cruza as sombras da vida O sol traz-lhe o sossego O trovão provoca medo Anda às voltas, perdida! Se chove fica tão triste E se o amor ainda existe Leva-o consigo na asa A neve bate-lhe à porta De mansinho pouco importa A rua é sua casa Constrói com todo o rigor A sua casa de amor Doce lar para seus filhos É o beiral do telhado O sítio mais resguardado Onde entrega seus peguilhos Volta pela primavera Ao beiral que ontem era Rampa de lançamento Alimenta a tradição Neste lugar de eleição Esquece o seu sofrimento Fernando Silva

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Lisboa, deste meu jeito...

                

Luzes na noite… ternura que ilumina!

Esta cidade... Encantada que me fascina...

Brilha a aventura neste retrato colorido

Possuis enorme ternura neste espelho sentido.

 

Sigo na noite, a alvorada me chama!

Onde há gritos de revolta no lume da tua chama.

Nesta cidade, onde as luzes da paixão.

Iluminam a sociedade de espelhos pelo chão.

 

Da Senhora do Monte, Lisboa é meigo olhar...

Há no teu horizonte, delícias no teu brilhar...

 Trazido no brilho das luzes, no silêncio do meu peito.

Neste olhar que conduzes Lisboa deste meu jeito.

 

Assisto aos reflexos no Tejo, é a felicidade a passar!

E no sabor de um beijo há tanta luz a brilhar...

 Contemplo desta janela...os momentos a saudade

Luzes da noite bela...neste olhar pela cidade.

 

Lisboa respira beleza, pelas ruas do seu corpo...

De alma pura portuguesa as luzes dão-lhe conforto

 Da Senhora do Monte, vejo o Tejo a namorar

Lisboa bebe na fonte, com as luzes no brilhar.

 

Contemplo desta Capela as luzes os seus segredos!

Na mais bela aguarela Lisboa e seus brinquedos

Que a luz descobre sorrindo na tua particularidade

Lisboa sei que partindo! Comigo vai a saudade...

 

Fernando Silva     

  

 

 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ventos...

Ventos de Abril…
 
Silêncio…quero ouvir o vento norte!
Envolto em enorme tempestade…
Não matem o meu povo, já sem sorte!
Nas ruas onde se fez a Liberdade.
 
O vento de Abril foi de mansinho!
Lá dentro havia paz e harmonia…
Contemplou o amor e o carinho
Mãos dadas no conforto dia-a-dia.
 
Ouviu-se uma voz…vinda do nada!
E a chuva apareceu pela janela,
Feita na saudade… engalanada!
Pintada pelo vento nessa tela
 
Coberta pelas mantas da miséria
Prostrava-se no caminho da verdade
Abriu-se a porta à gente séria
Entoou-se o cântico da Liberdade
 
O tempo deu razão a quem trabalha
Nos campos, onde agora há ambição!!!
O vento de Abril ainda se espalha
Nas ruas onde se entoa esta canção…
 
Fernando Silva