sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Apenas de nós... Não sei se posso...se devo? que tudo quanto te escrevo vai em tua direção! Se os rios correm pró mar eu vivo para te amar só tu és minha razão... Toco na vida, na esperança. chamo à saudade lembrança chamo o teu nome sentido, num brado chamo pela vida em nossa alma sentida em nosso corpo gemido Preciso de um abraço segurar no teu amaço ter o pulsar do teu peito esquecer a minha dor viver no teu amor agradecer o que tens feito Este amor que se agita neste silêncio que grita e fala a uma só voz... é o maior amor do mundo num sentimento profundo que fala apenas de nós... Fernando Silva
Obrigado minha mãe... Minha mãe hoje é natal... vejo luzes a brilhar nas janelas dos vizinhos, Uma estrela a cintilar para a rua iluminar os braços dos meus caminhos Minha mãe não levo a mal que não tenha no natal prendinhas no sapatinho tenho o teu amor amigo que sempre fica comigo e me dá tanto carinho Minha mãe, não chores mais por causa daquele brinquedo tu não o podes comprar vou-te contar um segredo da vida não tenho medo eu não te quero ver chorar Ontem enquanto dormia no meu sonho aparecia alguém que nunca vi descalço pelos caminhos pisava esses espinhos e no final eu sorri... Disse-me em tom baixinho que em todo o meu caminho tinha que saber contornar as dificuldades da vida a adversidade contida mas que havia de chegar O dia em que era natal mesmo sem prendas... afinal! só preciso do teu amar... receber teus beijos de ouro são o meu maior tesouro não te quero ver chorar Fernando Silva

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Recordo-me de ti... Dias de Outono No espelho em que revejo Ao abandono! Um rio em seu ensejo A vida traz a tua realidade O vento leva as folhas... caducidade! Agora neste meu sentimento Há ternura desse outono Há lágrimas de sofrimento... Fecho os olhos... a paisagem escurece! E o rio quando amanhece Traz sublime da vida... E à noite quando escurece Outra beleza aparece Anoitece...em seguida! Recordo-me de ti...do teu nascer! Lembro-me de ti... do teu correr, Saudades de ti... quando amanhece! A nostalgia acontece Reflexos de ti... Olho em teu redor com todo amor Em ti cultivado E oque comboio não passa O que se terá passado? Passou pra outro lado É pobre a realidade Meu Tua abandonado És natureza...verdade. Detenho em meu olhar A forma do teu brilhar Que ninguém te vai roubar Só feito a sonhar... Fernando Silva

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fonte... Esperança Havia no meu tempo... de criança! Uma Fonte tão velhinha abandonada Quiseram pinta-la da cor da esperança, A Fonte nunca mais foi reparada... Agora pra quem passa... é tão triste! O estado da Fonte da Lembrança Que no pensamento ainda existe Com água a correr pela mudança No cimo uma pomba... branca e leve! De bico afiado pelo tempo... Por vezes pintada da branca neve Martírio pesado... Sofrimento! Havia uma porta.... que se abria! Na aurora mais lesta perfumada A água corria noite e dia Na Fonte tão velhinha abandonada Um dia um trovador... já cansado! Bebeu na Fonte da Lembrança Deixou um poema ali cantado Que traz o meu tempo de criança... Fernando Silva

domingo, 17 de novembro de 2013

Na tua sede... A tua sede é um rio... onde bebes do meu pranto! A tua vida um navio... no cais do meu encanto! Nas ondas do teu cabelo meus dedos são pentes de ouro Lembram-me barcos rabelos apaixonados pelo Douro Ao pentear a saudade Toquei no mar dos teus sonhos Fui rio na realidade nos teus lábios tão risonhos Fui beber da tua boca Na noite de lua cheia na madrugada mais louca que o amor em ti semeia Juntos somos esse Rio da água mais cristalina A nossa vida é o navio a saudade a nossa sina... Fernando Silva

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Espelho de Alma Mergulho meu olhar doce e sentido Neste pedaço vivido… Entre a mágoa e a saudade! Meu espelho de alma, tesouro, Visto deste miradouro De vida em puridade Há nos céus… deste destino! Um olhar desde menino, Este “cabeço” me chama Há esse sinal de luz Que na vida nos conduz E nosso amor proclama A água toca… nos céus! Neste lugar onde Deus Vive e deixa semente… Na Senhora da Assunção Este lugar de eleição Vive-se alegremente Meu altar livre… delicioso! Deste reino maravilho De Torga e toda a gente Trás-os-Montes cativante Nesta paisagem brilhante No meu olhar… docemente ! Fernando Silva

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Emigrar...porquê?

Mala de esperança! Descendo a rua Vai de mansinho, A noite é escura! Na vida procura, Outro… caminho. Leva a cidade… Parte à aventura, Na sua idade Da felicidade Vai à procura. Caminhos, tantos caminhos! Por percorrer … Sai do País Quer ser feliz Tem que sofrer De quem é a culpa Da situação? Morreu solteira Desta maneira Não tem perdão Tantos culpados… Qual a razão? Não são julgados! São ilibados? Têm perdão!!! Português triste Tudo… suporta, Mas não desiste E a vida triste, Bateu-lhe à porta Fernando Silva

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A tua alva brancura. Nascer… neste lugar! No mais sublime acordar Abrir os olhos e florir… Nascer em ti é paixão Desse enorme coração Bate por nós a sorrir. A saudade… nos encanta! Neste pedaço onde canta Os destinos nossa sina… Sobre as pedras da calçada Há dias na madrugada Em que a vida nos fascina Trago a vida a ti ligada E a pureza demonstrada Sou feliz nesse desejo A tua alva brancura É pedaço de ternura É flor em mais um beijo Que o Rossio acautelou E entre nós dois ficou Recôndito em nossas flores Neste lugar de eleição Mais parece um coração A sofrer por seus amores Fernando Silva

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Madrugar… no rio! Serenidade deste rio Fica enorme vazio A noite pula e avança Nestas águas tão serenas As vagas são mais pequenas Há sorrisos de crianças A brincar na madrugada Na noite mais sossegada Que este meu rio navega Andam pescadores “vadios” Navegam nestes navios Que este rio carrega A noite está tão serena E a água mais amena A luz é convidativa… A maresia a passar Cheira a perfume do mar A água é nossa vida Sereno este meu rio… Aperta mais neste frio Já me lembra o Natal O sol parece um morango Na beira do rio rezando Acabou-se o vendaval Amanhece…e o dia dorme Este rio que nos consome Leva-me de braços ao mar Da Ponte deste meu rio Navego neste navio Que se chama madrugar… Fernando Silva

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Verdade no anoitecer... Levo a noite... nos meus dedos! Nos meus braços, levo o dia. Os mais recônditos segredos Vão na tua companhia... Sou pássaro... na madrugada, Em que a vida se cultiva! Tu és vida em mim regada Nos passos da minha vida. À noite nasce a verdade! A madrugada se aleita... Nos valados da saudade Onde a vontade se deita. Noite é... Pássaro verde! No alto da madrugada, Nos lábios da tua sede Na noite mais adorada. Farrapos da nossa história São marcos da nossa vida... Que não saem da memória Em nossos laços... Contida! Fernando Silva

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Viajo na noite... Grande é a noite em que a vida... Em nossas mãos contida Arde de amor e paixão! Grande é noite... Concebida! Nesse momento em que a vida É amor e sedução... À tona da água desse rio Navega esse navio Que a vida te deixou... Há cantares na madrugada Vindos da noite, do nada Onde a vida navegou... Trazida em momentos de poesia Onde a noite desse dia Todo o amor ofereceu O poeta era esse navio Descrevendo esse rio E o navegar é só teu Onde descobres teus encantos Nos mais bonitos recantos Escritos por nossos dedos Linda é a noite mais fria E na tua companhia Perco todos os meus medos... Fernando Silva