sábado, 20 de dezembro de 2014

Nasceu um grande...grande amor.


No jardim dos teus sonhos... eu sou essa criança!
De sorrisos risonhos de amor e de esperança!
Colhida no jardim que a primavera criou... ...
Essa esperança sem fim, que a nossa vida gerou!

Chamo-te rosa, ou malmequer,
tu és ditosa tu és mulher!
Tu és a vida que em mim viveu
a coisa mais querida que nos aconteceu...
Essa criança, nascida agora!
É flor da esperança que nos namora...
É flor da vida que de ti nasceu
a prenda mais querida
que o amor nos deu.
Ergue-se agora, neste jardim!
Onde eu outrora, pensava apenas em ti...
Tudo mudou na nossa vida...
desde que chegou a flor mais querida
Trazida no ventre que o amor alcança,
é tão comovente amar... essa criança.
Fernando Silva

domingo, 7 de dezembro de 2014

Fé...
Madrugada que o frio gela!
Nos degraus duma capela
Uma criança reza e chora...
Não sabe o que é a "riqueza"
E a sua maior tristeza...
Não ver a mãe porque demora!

Pedindo à Virgem-Maria
Na madrugada mais fria
Levando os olhos aos céus
Concebei-me esta prece
Qualquer criança merece
A companhia dos seus
As lágrimas caem a fio!
E de coração vazio,
Ouve-se o seu soluçar...
Na madrugada mais fria,
Queria ter por companhia
A sua mãe a rezar!
Num choro longo e profundo!
Silenciou-se um segundo
A Virgem-Mãe concedeu...
Foi por milagre Divino
No sorrir desse menino
A sua mãe apareceu
Fernando Silva

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014



 Que Montes!


Que montes são esses… que montes!
Que provêem as fontes,
No mais puro acordar…
Nascidas em Trás-os-Montes,
São deliciosas essas fontes
 São locais a contemplar!

Fontes onde bebo… desse encanto!
Na distância... és meu pranto,
Nessas fontes de encantar…
Que levam luz de vida e cor
Paisagens que falam de amor
E embelezam o seu jubilar

Que fontes são essas que fontes…
Que nos mostram horizontes
Onde me perco... no tempo!
São pedaços de tantas vidas
Paisagens bem concebidas
Não saem do pensamento

Nasce o sol atrás das fragas
Até as horas amargas
São lições de filosofia
Coerente a esta paisagem
Meu paraíso, minha aragem
Onde mora a filantropia…

Fernando Silva