quarta-feira, 30 de dezembro de 2015



Memória de mim...

Deixei o silêncio falar...escutei a sua voz! O tempo está a passar... o vento quase a chegar, corre... à procura de nós! Andei na noite perdido...sem nunca ter encontrado, lembrei esse abraço amigo, o sonho fica comigo e tu ficas a meu lado! Abençoado momento...que o tempo não apaga! Foi no maior sentimento, foi como fúria do vento, peço tempo que me traga. A criança que sorria...numa lareira sem lume! E no frio que fazia, tinha a tua companhia... o teu amor, o teu perfume. Num braseiro apagado...sinto o calor dos teus beijos! O vento passa-me ao lado e o tempo por nós passado,  recorda-me os meus desejos!
Fernando Silva​

terça-feira, 8 de dezembro de 2015


"Terra abençoada"


Não sei se disse à saudade
naquela tarde...que tu partiste!
O lenço por ti bordado
terá ditado que o amor existe

Deixei no fundo da rua
imagem tua...num lenço branco
Tinha com ele a saudade
toda a verdade do teu encanto

Estar longe dá tanta dor
mas este amor...tudo suporta!
Essa saudade é amor
que não ficou apenas à porta

Seguiu os trilhos da vida
por nós vivida...nesta lonjura!
Os momentos da partida
são a saudade nesta ternura

Ficaram folhas caídas
nas nossas vidas...tudo acontece
Os espinhos separados
são maus bocados
que não se esquece

Pode o dia ser jardim
mas para mim... és terra amada
Quero ouvir os teus passos
ficar em teus braços
Terra abençoada...

Fernando Silva


obs. imagem retirada do Google.
 



Há uma flor daninha que nasce da terra parecendo minha e uma outra que sem o ser também o desejava ser...Há uma flor silvestre que o sol contempla e uma outra que tanto me aquece e o seu perfume aumenta...e sempre que o amor corteja vindo de quem nos ama seja a flor que seja a natureza tudo ama...Assim fosse a sociedade que deixa tanta flor murchar talvez seja a saudade! mas, flor é só pra amar.
Fernando Silva


Sonhos na noite...

Olho o Tejo que me encanta
Neste encontro com as noites...
E na voz que o Tejo canta...
Ouço o som dos seus açoites


Há sempre um porto de abrigo
Um anjo que me enlouquece
Vives no sonho comigo
Sempre que o sonho acontece

Desce Tejo, água pura
Vai namorar minha Lisboa
Mesmo na noite mais escura
O sonho em ti ecoa

Traz Alcântara a namorar
No bairro alto velhinho
Nas vielas a cantar
Anda o Fado "trinadinho"

Saudades dessa Lisboa
Saudades trago comigo
Reviver cada canoa
Saudades do "Fado Antigo"

Lisboa os teus recantos
Possuem maior doçura
Cidade dos meus encantos
Lisboa tu és ternura...



Fernando Silva

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

















Recordar-te é ter-te junto de mim, olhar pequenos gestos que são enormes passagens na nossa vida. Olhar os teus pertences e recordá-los através dos tempos, por serem pedaços que deixaste para que todos possamos partilhar o quão importante és na nossa vida. Histórias vivas, para recordar e contar, orgulhando-me do teu passado. Páginas de um livro que fará parte de nós e em cada folha escrita são memórias do teu sorriso, são delícias e carinhos de quem me deu tudo quanto sou.  

Obrigado meu pai.

Nando