“Medo de morrer”
Há tanto segredo guardado
Nos lençóis deste meu fado
Que aquecem minha agonia
Na noite sou pássaro louco
E de poeta tenho um pouco
Vivo nesta fantasia
Sentado à mesa de um bar
Ouvia o fado a cantar
Num silêncio tão divino
Uma guitarra trinava
Enquanto o poeta escutava
Palavras do seu destino
Puxou por mais um cigarro
Não evitando o catarro
Começou a estremecer
Num papel feito rascunho
Assinado por seu punho
Compôs “medo de morrer”
Eis que do canto da sala
Há uma voz que lhe fala
Meu poeta…aliado!
Enquanto houver fadistas
Poetas e guitarristas
Elevaremos nosso Fado
Fernando Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário