terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Horas nefastas
Minha Ribeira "vazia"
há quanto tempo não via
a razão desse teu pranto
Choraste lágrimas a fio
ficaste nesse vazio
perdeste todo o encanto
Hoje choras as saudades
todas as adversidades
que encontraste no caminho
não vejo a força da vida
que tinhas em ti contida
roubaram-te todo o carinho
Choram as pedras já gastas
lembram as horas nefastas
nesse caminho perdido
deste vida sem retorno
ficaste ao abandono
nesse porto tão sentido
Foste espelho de água
possuis em ti a mágoa
de trilhos mal escolhidos
quero ser o teu nascente
a tua água corrente
em todos os sentidos
Fernando Silva
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