Peguei as tuas palavras
sábias e com elas construí a melodia dos nossos dias.
Ao mar falei da nossa
distância...às pontes falei da separação de quem se ama e quando olhei o céu
reparei em ti.
Anjo...que doce beijar!
E nos porquês dos teus lábios... adocicados pela ternura de quem se deseja,
encontrei a paz desejada. Enquanto interpretávamos as frases mais sentidas em
nosso existir.
Anjo...ao rimar navio
com saudade lembrei o distanciamento de quem se gosta.
Viajar no tempo… traz a
vontade com que te desejo, e, no mais imaginável beijo sorri ao luar, onde
brilhas na noite dos encantos trazida pela sublimidade no anseio do teu corpo. Vontades
descritas pela água riscada na mágoa de não te ter…
Talvez o mar acorde e
me leve para longe os meus fantasmas. Enquanto na areia frígida um corpo pega a
chama de quem se ama. Vontades…apenas vontades que a mente procura… enquanto na
noite escura o teu brilhar inebria a firmeza dos teus sentidos.
Lá longe onde o mar
acorda e a noite termina há um laço de saudade que se enlaça nas águas frias da
distância e enquanto o sonho perdura parto à aventura pelos tempos de criança…onde
te encontrei a ver o mar.
O barco vazio navegava
pelo mar da nossa imaginação enquanto nós dois contemplávamos o nascer do sol…
Fernando Silva
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