quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Beirais de vida…
Carrega o seu lamento
Cruza as sombras da vida
O sol traz-lhe o sossego
O trovão provoca medo
Anda às voltas, perdida!
Se chove fica tão triste
E se o amor ainda existe
Leva-o consigo na asa
A neve bate-lhe à porta
De mansinho pouco importa
A rua é sua casa
Constrói com todo o rigor
A sua casa de amor
Doce lar para seus filhos
É o beiral do telhado
O sítio mais resguardado
Onde entrega seus peguilhos
Volta pela primavera
Ao beiral que ontem era
Rampa de lançamento
Alimenta a tradição
Neste lugar de eleição
Esquece o seu sofrimento
Fernando Silva
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Tal qual as andorinhas!
ResponderEliminarGostei muito! Parabéns