quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Mar de calafrios
Traz ventos de marés no seu caminho
Gaivotas batem asas ao nascer
Desfrutam dia-a-dia com carinho
A vida que lhe dá maior prazer
Há ondas no mar alto sem ter fundo
Paixões que nos trazem a saudade
E esse amor o maior do mundo
Passa pelo tempo em liberdade
Faroleiro e farol ficam sozinhos
Um barco que navega à deriva
No mar que possui outros caminhos
Há dores e sinais que não têm vida
Uma criança brinca junto ao cais
E aguarda a chegada do navio
No mar onde navegamos os seus pais
Há sinais de luz e calafrio...
De pronto junto ao leme se abeirou
Aquela mãe sentida, aguerrida...
E quando a criança se afastou
Gritou filho meu... Eu sou a vida.
Fernando Silva
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