Peito
dorido…
Na
raiz do pensamento
Nem
a chuva nem o vento
Te
conseguem derrubar
A
força dessa razão
Está
no enorme coração
No
teu peito a palpitar
Dormes
em “lençóis doridos”
Maus
tempos, neles vividos!
A
terra cobre o desagrado
Traçaste
mal o destino
Dum
amor desde menino
Num
destino mal traçado
A
seiva que te alimenta
É
amor que sustenta
Como
água em ti contida
Cresceu
em ti esta dor
Coisas
que um grande amor
Concebe
à própria vida
Na
raiz do teu viver
Há
esse enorme querer
De
quem ama para sempre
O
amor… tudo perdoa!
Mesmo
que o peito de doa
Vais
amar eternamente
Fernando
Silva
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