Daqui
enxergo
a vida...
Desta
aldeia tão querida
Não
me sai do pensamento!
Vejo
do alto da trincheira
A
riqueza da ribeira
E
todo o seu valimento .
Nasce
o dia... abrasador!
Nesta
aldeia de lavor
os frutos crescem aos molhos,
neste
presépio montado
há
amor por todo o lado
que
faz chorar os meus olhos
Pelas
lembranças de petiz
nas
brincadeiras que fiz
Há
melancolia e acalanto
Minha
aldeia meu pulmão
Minha
terra e meu pão
Meu
pedaço de pranto
Do
cruzeiro avisto horizontes
Desta
ribeira de fontes
De
vida tão favorável
Local
de enormes encantos
De
brincadeiras de cantos
De
gente tão adorável
Oh
minha terra
Minha
flor
És
primavera
És
meu amor...
Quando
se canta
O
amor que te fascina!
Tua
beleza encanta
O
teu cheiro me domina...
Fernando
Silva
Era até aí, que trazias ás costas, o saco do rebusco da azeitona que apanhavas nos olivais da Vilariça.
ResponderEliminarSó aí, é que conseguias subir para camioneta que trazia a azeitona do patrão do teu avô.
Quando se escreve com o sentimento à flor da pele o resultado é o que está à vista.
ResponderEliminarE que bonita homenagem às aldeias do concelho. Do nosso concelho.
Um abraço
José Carlos
Olha Zé, apetece-me dizer tanta coisa… que um simples comentário é insuficiente para tanto sentimento. Recordar a Trincheira do Nabo, o cruzeiro e como não podia deixar de o fazer por várias razões! A própria aldeia do Nabo, possuem conteúdo suficiente para que eu fizesse este alusivo poema. Um abraço.
ResponderEliminarZé Carlos, vou colocar neste blogue poemas dedicados a todas as aldeias de concelho de Vila Flor, que fiz quando compus uma peça de Teatro que entreguei à Câmara Municipal de Vila Flor, e, que até hoje, não foi a cena, por razões que desconheço…
Abraço
Fernando Silva