De noite escura ...
A noite... é escuridão
Apodera-se dos meus sonhos!
Rudes, inóspitos, debilitados.
Longe
de mim... há uma luz
Que brilha ininterruptamente,
Num brilho cândido da pureza dos homens,
Predestinados pela igualdade e o bem
servir.
Os outros...sim os outros...
Onde andais? Valentes corajosos!
Que meus destinos detendes sufocados
Num brilho que não brilha!
Nem aqui... Nem além...
Nem sequer em algum lado.
Detonado de fragmentos azedos
Acompanhados desses medos
Que a humanidade repugna.
Pedras rastejantes, basaltos contaminadas
Pela incúria, na ganância da opulência,
Porque esperais? Garrotes asfixiantes?
Basta de artifícios mestrais
Retirados de uma cartola suja... do tudo...
Que dribla na esfera doentia do poder
E retém novos horizontes ao mundo
Daqueles que se vestem de preto!
Em luto pela morte de um povo.
Basta...
Deixai-nos ter a luz !
e aqui sermos felizes...
Fernando Silva
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