sexta-feira, 25 de abril de 2014
Passavam vinte minutos e dezanove segundos, das zero horas do dia 25 de Abril de 1974, quando a senha se fez ouvir através da Rádio, era o sinal, o mote... para que os militares envolvidos nesta operação saíssem dos lugares de estratégica rumo à Capital.
A primeira quadra de Grândola, "Grândola, vila morena / Terra da fraternidade / O povo é quem mais ordena / Dentro de ti, ó cidade.
Era a Democracia a chegar pelas "vozes" das Forças Armadas. Trazida na esperança de quem idealizou e se preparava para derrubar o "regime". A madrugada mais apetecida, mais desejada estava a chegar. Era a "Revolução" que de forma pacifica, acabava com o Estado Novo.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Sem ti...para quê viver!
Não sei se lhe chamam vida!
ou será esperança perdida?
Vivências em desalinho...
Há quem lhe chame saudade
ou será eternidade,
viver no mundo sozinho.
A noite é longa e fria...
e, sem qualquer companhia...
o homem de negro vestido,
de olhos postos no céus,
faz uma prece prá Deus...
enaltece os seus pedidos.
Meu Deus não sei rezar...
mas há no meu pensar,
sentimentos de revolta!
Desde que se foi embora,
meu coração tanto chora
por esse amor que não volta.
Faz com que ela ressuscite!
e este amor por nós grite...
tal é a minha vontade.
Meu Deus eu tudo farei
confesso que rezarei
mas "mata-me" esta saudade...
Fernando Silva
quarta-feira, 16 de abril de 2014
A tua voz...delicia
Ouço tua voz, suspirando!
As saudades da distância
E no meu sonho sonhando
Recordo a minha infância
Silêncio...vozes brilhantes!
Pelo seu explicitar
Em nosso sonhos fulgentes
Ouço a voz vinda do mar
Vozes que apregoam vida
Sucintas ondas risonhas
Na tua voz despida
Agrada-me o som que ecoas
e quando falas de nós
É de amor que apregoas
Fernando Silva
domingo, 13 de abril de 2014
Chamei-lhe encantos da Lua
Trago segredos da Lua...numa imagem tão tua!
Do teu corpo... ainda mais!
Nesse corpo de sereia...em noite de lua-cheia
Prá onde correm meus ais!
Trago saudades da Lua...numa imagem tão nua!
despida por meu olhar!
e segredos mais escondidos...desses momentos vividos
na doce forma de amar!
Ando na rua à procura...nas quatro fases da lua!
Onde mora o teu olhar!
encontro no teu encanto...as razões deste meu pranto!
nesse teu corpo de amar...
Procuro na madrugada...a Lua por mim amada!
Brilha em tua direção...
Traz o luar desse agosto... a primavera no rosto!
desse brilhar de paixão!
Fernando Silva
sábado, 5 de abril de 2014
Vida...
É noite e a madrugada mais despida...leva o luar à tua rua, nasce na viela outra vida, dormiu nos quartos da "lua"! Nas tuas mãos há mais vida, nas tuas mãos enorme lavor, mulher, mãe, mãe-querida, nesse teu corpo há amor! O sonho comanda a vida, o sangue em ti fervilha...a tua alma sentida é amor que em ti partilha. São teus esses momentos...de alegria e dor...sublime dos sentimentos, nas tuas mãos há amor. "Obrigado minha mãe pela vida".
Fernando Silva
sexta-feira, 4 de abril de 2014
No cais da partida…
Já vejo a tua partida
Ciente da tua ausência
Sem ti não tenho vida
Tu és a minha essência
No cais, esperam por ti!
As ondas que em ti navegam,
Do cais ainda há pouco vi
As lágrimas de ti se despregam
Partir é saudade na proa
Ficar… é revolta sentida!
Daqui desta Lisboa
Assisto à tua partida
Não vás agora,
fica um pouco mais!
Se vais embora… a tristeza fica no cais!
A saudade agarra,
o amor é louco…
Segura essa amarra …espera mais um pouco!
Fernando Silva
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Mágico.
Mágico é o momento
Que encontro no tempo
Do teu acordar
Navego no rio tão sereno
Neste tempo tão ameno
Quero ter o teu brilhar
Agora, que o céu já não chora
E mundo cá fora
Tem brilho de amor
Há um momento desejado
Neste tempo almejado
Onde tu és minha flor
Abraço, o teu corpo de flor!
Com pétalas de amor
Sigo sorridente
Neste barco que navega
E nosso amor carrega
Neste fluir evidente
Tu és a flor
Da mais bela roseira
Sentimento de amor
Para a vida inteira
Regada por mim
No meu sentido
Neste meu jardim
Jardim florido
Fernando Silva
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