A dor que
sinto.
Declama a
poesia à luz que nos ilumina…
nesta dor
que nos fascina e faz doer!
Nos hábeis momentos estendíveis das palavras...
na pária
mas desmesurada dor!
Neste
poema lapidado e esculpido por tuas mãos,
enquanto
as aves esvoaçam sorrisos…
É noite…
Aguardo no
silêncio o desnudar da vida.
Passo-a-passo…caminho
pelo teu corpo,
feito
poesia onde meus olhos se espelham…
Ai
berço…Ai berço,
Porque me
tocas?
Quantas
vezes longínquo…mas sempre perto de mim!
Ai berço…Ai
berço,
quanto te sinto
e em mim pressinto
essa dor…
feita “mar” onde navego!
(…)
Fernando
Silva