segunda-feira, 29 de maio de 2017



A dor que sinto.

Declama a poesia à luz que nos ilumina…
nesta dor que nos fascina e faz doer!
 Nos hábeis momentos estendíveis das palavras...
na pária mas desmesurada dor! 
Neste poema lapidado e esculpido por tuas mãos,
enquanto as aves esvoaçam sorrisos…
É noite…
Aguardo no silêncio o desnudar da vida.
Passo-a-passo…caminho pelo teu corpo,
feito poesia onde meus olhos se espelham…
Ai berço…Ai berço,
Porque me tocas?
Quantas vezes longínquo…mas sempre perto de mim!
Ai berço…Ai berço,
quanto te sinto e em mim pressinto
essa dor… feita “mar” onde navego!
(…)


Fernando Silva 

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