O Grupo de Fado Solar do Meireles ficou mais “pobre”. O desaparecimento do nosso amigo José Garrido deixou-nos enfraquecidos. O carinho com que tratava todos aqueles que com ele conviviam era contagiante. Um homem que gostava do seu amigo. O fado era para ele uma forma de estar na vida, a pureza das coisas convivia em anexo com a sua maneira de ser, o que fazia com que no seio do grupo se respirasse paz. Embora tivesse convivido com o amigo José Garrido apenas nos últimos dois anos, foram momentos agradáveis. O fado deu-me a conhecer alguém que gostaria de ter conhecido muito mais cedo, pela sua educação, pelo respeito, pelo companheirismo e pelo Fado. Por detrás de um grande homem há uma grande mulher e essa era e será para todo o sempre a sua esposa, a quem nesta hora se pede para ter coragem e muita força para enfrentar a dolorosa partida de alguém que preencheu o seu coração. As minhas, nossas sentidas condolências à família do José Garrido. Que descanse em paz.
Fernando Silva
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