quarta-feira, 20 de maio de 2015



Sinto neste chão a dureza da espera de um abraço...nesta dor que não passa e extrai de mim a revolta. Tacteio a calçada com meus dedos e por entre lágrimas e segredos apeio à realidade. O banco de jardim espera por ti, as flores produzem o aroma que nos complementa. O fundo da rua lembrar-me a tua chegada e neste lugar que nos une deposito todas as minhas energias para mais um abraço.


Fernando Silva 

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