quinta-feira, 10 de setembro de 2015













Pim…pim, pim…era o som ouvido na noite, em que à noite o amor se encontrava. Aparecido das sombras, trazia o condão de por ti me ter apaixonado. Sentada num dos degraus desse lugar, de encanto e no recanto escutavas o som da água e aguardavas a minha chegada. Ouvias os silêncios dos meus pensamentos e ansiosamente escutavas o chilrear de um passarinho que procurava um cantinho para pernoitar. Dei-te um beijo na penumbra enquanto a Fonte assistia serena ao nosso reencontro. Beijei as palavras que proferiste e guardei-as no silêncio dos meus lábios. O tempo passou…porém a Fonte nunca secou e ainda hoje faz: Pim, pim, pim, e assim se irá manter… Enquanto os nossos lábios humedecidos na paixão saboreiam a água da Fonte .
Fernando Silva

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