segunda-feira, 28 de setembro de 2015

“Lua-Cheia”



É noite de “super-lua”
É noite de lua tão cheia
Ao mundo dá claridade
A vida que se perpétua
Onde o amor se enleia
Nas asas da liberdade

Trazida  neste carinho
Entre as torres da igreja
Onde residem nossas preces
Vila Flor no meu caminho
Que Deus te proteja
Meu amor tu bem mereces

A lua cheia de vida
Nos degraus desta capela
Onde Deus quis morar
Nesta noite conseguida
A fé espreita à janela
Neste singelo luar

Encantos apaixonados
Na vida desta Flor
Aonde reside a esperança
A lua tem seus amados
O sublime do amor
Nascido de mim criança

Fernando Silva


quinta-feira, 24 de setembro de 2015




Requinte…Sublime






Soneto


Oh terra Santa e afectuosa
Cuja pulcritude não fenece
És Flor, botão de rosa
És sítio quer não se esquece

Paisagem amistosa sedutora
Tão natural e harmoniosa natureza
És a minha terra encantadora
És requinte sublime de riqueza

Cativante pedaço da minha alma
Que brilha no peneireiro brioso
Que em tarde de amena calma

Detentora do sol mais saboroso
Com que delicias meu alento
Desse paraíso portentoso.

Fernando Silva 

domingo, 20 de setembro de 2015


Afecto à terra

 

Alma,

Desta minha terra

Idolatrada e bela

De afectuosidade inigualável

Quão anseio tê-la,

Vila Flor, meu respirar

Do aconchego do meu lar,

Meu recanto predilecto

Desejo-te,

Pura… singela

Vou preserva-te imune

De qualquer falso perfume

Que te faça amargurada,

Vítrea,

No trato, no contacto

No respeito, na… generosidade,

Sempre branca, sem maldade,

Guia,

Dos meus episódios

Dos meus olhares recônditos.

Atenta,

Sem ódios,

De braços abertos,

A todos os filhos.

 

Fernando Silva
 
 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015





Hoje,  ao abrir a janela tive o perfume dos teus sentidos…entrou por entre os cortinados... desenhados por tuas mãos, feitos telas das nossas vidas! A essência do teu ser agrega-se aos nossos pensamentos e em agradecimento por tudo quanto foste para mim...tenho-te a sorrir num retracto que guardo religiosamente em meu olhar. Sigo a nostalgia dos teus braços e retenho-me no mais profundo abraço. Deixo que o tempo não passe, para que juntos possamos partilhar este momento.Peço ao tempo e este voltou atrás no tempo... trouxe-me a tua juventude e voltei a reviver todos os momentos lindos que ambos partilhamos. 
Pai tu não morres...vives constantemente em mim. 

 Fernando Silva 






















quinta-feira, 10 de setembro de 2015













Pim…pim, pim…era o som ouvido na noite, em que à noite o amor se encontrava. Aparecido das sombras, trazia o condão de por ti me ter apaixonado. Sentada num dos degraus desse lugar, de encanto e no recanto escutavas o som da água e aguardavas a minha chegada. Ouvias os silêncios dos meus pensamentos e ansiosamente escutavas o chilrear de um passarinho que procurava um cantinho para pernoitar. Dei-te um beijo na penumbra enquanto a Fonte assistia serena ao nosso reencontro. Beijei as palavras que proferiste e guardei-as no silêncio dos meus lábios. O tempo passou…porém a Fonte nunca secou e ainda hoje faz: Pim, pim, pim, e assim se irá manter… Enquanto os nossos lábios humedecidos na paixão saboreiam a água da Fonte .
Fernando Silva

sexta-feira, 4 de setembro de 2015







Na tranquilidade da paixão pelo mar…as ondas enrolam na areia e as tuas pegadas se predispõem como imagem que fica para a eternidade. Não muito longe dali, um olhar ternurento e doce, acompanha a imensidão do mar. Na idade dos porquês há perguntas que despertam a curiosidade. Foste ver… e o mar calmo tranquilizou o teu pensamento e nele seguiste no sonho de embalar. Deixaste um sorriso que navega nas ondas do teu sonho…enquanto o mar beijava as dunas. Grata pela calma aparente das águas, apenas riscadas pelo denso nevoeiro que se avizinha… deixaste um beijo na crista da onda que partilhaste…
Soube-me a mel!
Fernando Silva





quarta-feira, 2 de setembro de 2015


Livro aberto.

As palavras do meu livro,
proveem  da minha alma,
vividas do sentimento
em imensa ternura.
Falam de aventura,
de ti, de uma tal dor,
que transportamos no peito,
como um amor-perfeito
e que  não queremos machucar.
São palavras de carinho
que cruzam nosso caminho,
de enlace encantador,
só falam de amor
e não saem do pensamento.
São  imagens de razão,
vividas no coração
de quem ama eternamente,
as palavras desse meu livro
vão permanecer para a eternidade,
só falam de amor, de verdade,
que pretendo contigo partilhar,
pelo amor de ontem,
do afecto de hoje e pelo querer do amanhã,
quero estar de livro aberto,
onde se espelham os meus olhos
nas delícias do teu ser,
que anseio diariamente escrever.

Autor: Fernando Silva