Lado obscuro
Saudades da noite e seus encantos
Que nos guiam a recônditos segredos
Ouvi os silêncios nos seus prantos
Vi luzes acesas no degredo
Janelas enegrecidas pelo tempo
Que a força do vento não levou
Tábuas quebradas…sofrimento!
Que um dia o desprezo ali deixou
Sinais que indicam o abandono!
Pedaços de vida a céu aberto
Rudes pensamentos em que o sono
Deixou o sonho ali tão perto
Tantos são “aqueles” sem abrigo
Que a noite cobre com estrelas
Dormem ao relento com o perigo
A casa não tem portas nem janelas
Enquanto a noite dorme e ali descansa
Sobre as velhas tábuas já esquecidas
Memórias do tempo…são lembranças
Farrapos de vida que são vidas!
Fernando Silva
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