domingo, 7 de outubro de 2012

Cestos Rasos









Vindimas de Ontem

Raios de sol emergem no teu delinear
Que reflectem miraculosamente atraente,
Nestes valados... onde se deliciam do néctar!
Fazem retroceder ao passado – presente

Recordas-me o trabalho paupérrimo e ardo,
Com que os plebeus se aprontavam a fazer,
Enquanto a fidalguia avaliava do adro,
Executando diálogos a seu belo prazer

Cestos rasos, provocavam fortes gemidos,
Já torta! a coluna do peso do obedecer,
Restava-lhes apenas bagos perdidos,
Com cibos! de pão...o que possuíam para comer

Já noite a tarde cai, envolta em escuridão,
A esperança da revolta morre á nascença,
Porque para todo o sempre! não há patrão,
Que destitua a mão-de-obra da sua apetência

Valados vindimados, noites dentro passadas,
Nos lagares... onde desprovidos do descanso,
Pisavam uvas e em áreas bem afinadas,
Procuravam deliciar-se em uníssono pranto

Gente que trabalha e amanha a terra,
Sustento! de outros incrementos tais
Que acredita no nascer da Primavera
Para sorrir... sem olhar aos ais!

F.S.









































































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