sexta-feira, 28 de março de 2014

Vozes… no vento! Escuto a voz do vento… que me chama! Lá longe onde frio é mais intenso Não passa por mim a tua chama Inóspita solidão, frio imenso! É noite e a madrugada é tão fria Gela meu corpo inerte neste espaço O vento entoa o frio da agonia Ouço ao longe o meu “cansaço” Rasgo a solidão que há no meu peito Devasto as sombras do teu corpo É noite e os fantasmas a teu respeito Deambulam pelas estradas meu conforto Há sinais que me levam à loucura Gemidos aflitos de quem me ama Nas ruas do amor quem me procura? Eu sinto ao longe a tua chama… Ouço ao longe a tua voz que me acende A noite das sombras mais sombrias Nas trevas do teu corpo que se prende Assiduamente nas minhas fantasias! Fernando Silva

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