terça-feira, 29 de julho de 2014

Surge na noite mais inóspita! Na longínqua lembrança... traz as brincadeiras de criança com que sempre sonhou. Vive na distância do mal, entrega-se de corpo e alma a um poema que ladeou a sua vida...Ai, como lembra aquela rua velhinha onde o calor humano o fazia crescer. Ali, agora mora a saudade, até o pião guardou na algibeira da saudade. A bola que foi deixada ao desdém, atirada como pedra em fisga de lembrança e aquela bicicleta própria para criança ainda hoje jaz no recanto mais recôndito do segredo! Cresceu...mas a vontade de ser criança apupa-lhe a mente, e, inocentemente se despede com tudo...sem nada, trazido na madrugada do sonho. Acordou e fez-se noite! Fernando Silva

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