sexta-feira, 13 de novembro de 2015



Murmuro no silêncio que nos silencia…o dia acorda e a “noite” chega! Nas palavras que escuto inevitavelmente… o luto, cala-nos por momentos e a reflexão é atroz. Um silêncio na voz apodera-se de nós e assim permanece sem motivos aparentes… silencia tanta gente que assola a “sociedade”. De garganta embargada dizem tudo sem dizer nada. Coragem! Cobardia! Dizem tanto que arrepia só de ouvir falar…Quantos já se interrogaram para este martírio findar? Quem consegue calar o silêncio? Quem obtém as razões do desespero?  Dores irreparáveis? Impotência de resolução dos mais variados problemas? Será que só o viver já é um problema? Será que depois do suicídio todos os problemas se acabam? E os que ficam?  Uma doença da sociedade que a própria sociedade não consegue uma resposta cabal para uma situação que nos toca. “O dia acorda mas a noite cai”. A escuridão devasta os mais sépticos. Quem ajuda no silêncio? Dar as mãos nesta dor… evitando outras dores que nos machucam. Apelar ao companheirismo, à camaradagem e à cidadania, são factores preponderante, numa sociedade que se quer unida, nos problemas que não são apenas de quem os pratica mas sim…de todos. Porque quando alguém se vai...é um pedaço de nós que não fica.  


Fernando Silva

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