sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Era noite ou dia? Já não sei…Enquanto… debruçado na janela, ouvia o lamento do vento destroçar as folhas despedaçadas do teu manto, dispersas nos valados desta vida…Conquistada de suor e tanto pranto, acrescido pelo ardo trabalho, que te enobrece… no final desta “canseira,” onde fica a vontade de não partir…! Sereno pranto… adorno fino! Por entre os dedos passavam dores! Dor de dores e dores de amores que a “fúria do vento” quis levar para outros lados… Fiquei só…no meu lamento, enquanto o vento passava, pelo tempo que me restava, até chegar a ti! Agasalhei teu rosto com o calor dos meus beijos e folha a folha, complementamos o maior dos desejos…viver! Fernando Silva

1 comentário:

  1. Com a chegada do outono o vento faz-se notar e as folhas ao desprenderem-se da mãe- árvore atapetam o solo. A nostalgia do tempo que passou e não se viveu atormenta-nos... E aí estamos feitos "pinga amor" a inundar de beijos o presente para compensar a ausência deles no passado. É o outono da vida a falar... Pelo Fernando, por mim e por quase todos. Um abraço.

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