domingo, 17 de janeiro de 2016



De olhar meigo e terno encontro o brilho da noite...quis o tempo que esse tempo não se perdesse no tempo e fui à tua procura! Pelos caminhos mais recônditos da vida segui teus passos. Os meus olhares ficam na penumbra da noite e que assim permanecerão enquanto lá fora é outra "vida". Encontrei as mais lindas palavras escritas por tuas mãos que sigo fugazmente por entre as amendoeiras floridas do teu peito. Num portão já enegrecido pelo tempo... leio as palavras que compõem o ...teu nome. Ciente de me encontrar perto de ti...descansei um pouco e fechei os olhos. O amanhecer de um sonho começava, destapei as cortinas do mundo e senti a falta de ti...que ninguém pode ver o quanto custa uma saudade. Segurei a realidade e caminhei pensando em ti. Era o inicio de um sonho que tanto quis sonhar na realidade. As giestas tocavam-se entre si e ajudadas pelo vento executavam canções profundamente deliciosas. Enquanto a água do riacho telintava ao de leve e beijava as pedras da vida. Por momentos quis ser água e tu a pedra mais valiosa da minha vida. Queria beijar-te com quem beija e se deseja. Escutei o cantar dos passarinhos. Segui o som e por entre as mais belas melodias ouvi o eco da tua voz. Ali fiquei. O poema que cantavas tinha sido feito por mim...terminaste e aplaudi entusiasticamente. Desceste os degraus, as lágrimas eram de felicidade pelo reencontro. Depois...ali ficamos até ao acordar de um lindo dia...
(...)
Fernando Silva

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