Caem lágrimas sobre a terra
Vindas dos pulmões da serra,
Queimam como brasas
Acesas por mãos perversas,
Que incendeiam a mãe natureza.
O negro do céu, o cinzento do ar,
Amedrontam almas límpidas, receosas
Dessas mãos criminosas,
Cuja intencionalidade devasta.
É um pedaço de nós
Que desaparece,
Que nos passa pelos dedos
Só nos provocam medos
Enquanto as chamas destroem
Depósitos de oxigénio
Que nos ajudavam a viver.
Autor Fernando Silva
Belo poema!
ResponderEliminarParabéns!