sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Final de Ano

Divida Amarga
Os sinos ecoam as doze badaladas
É chegada a hora mais esperada
O entusiasmo vivido empolgantemente
Provoca euforia inebriante.
Um novo ano acontece
E por momentos de tudo se esquece,
Olvidam-se das dificuldades vividas
No decorrer de dias críticos, atípicos,
Que vão ficar para sempre mantidos
Nos sentimentos sofridos
De quem luta pela sobrevivência
E na desmesurada clemência
Alguém grita aflito,
Lá fundo da multidão,
Tendo motivos de compaixão
Por quem sofre constantemente,
Neste País que segue deprimente
Levado para parte incerta,
Será que alguém o concerta?
Dada a ambição do domínio
Que lhes provoca fascínio
E o povo é quem paga,
Esta divida amarga
Que só é apenas lembrada
Nos dias subsequentes aos galanteios,
Mas nos pobres há esses receios
De não ter para comer,
Enquanto do outro lado da barricada
Não se passa mesmo nada,
A não ser a conta a crescer
Com a ambição do poder.

Autor Fernando Silva

1 comentário:

  1. Até dói, ver tanta amargura nas suas perspetivas para o ano de 2012!...
    Vamos ser positivos e esperar que as coisas não sejam, assim, tão más...
    Ficam os votos de um novo ano cheio de Saúde, Paz e Amor!

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