segunda-feira, 18 de junho de 2012

Bramido do mar

Ouço o acordar da cidade,
sinto a paz, a claridade,
e no ruído das brancas ondas do mar,
obtenho  profícuo acordar  que conduzem aos gritos de gaivotas,
entre palavras soltas rompem vagas misteriosas,
concluídas em versos e prosas,
nascidas do brasido da vida,
quão intensiva e activa.
A obscuridade da incerteza
no escuro do rio clareia,
onde pegadas de clareza
deixam sinais na branca areia,
onde tua alma semeia,
com tantas frases contidas no ar,
neste rio neste mar,
onde  apeio o meu olhar
e regozijo no mais elevado acreditar,
no futuro, na verdade e na imensidade
de Deus.

Autor: Fernando Silva

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