Acreditar
Sinto arrepio no peito,
chego a ficar sem jeito,
tal é a repugna sentida.
Este mal desmesurado
que me traz atormentado
e me quer tirar a vida.
Carrego comigo essa dor,
obtenho de vós o amor,
procuro a prosperidade desejada,
acredito convicto, na fé divina.
Mas que mágoa, esta sina
tinha minha vida almejada.
Força e determinação,
desejo de coração,
para quem sofre deste temor
que tanta dificuldade traz,
não se pode olhar para trás,
anseio acabar minha dor.
Conto com o vosso conchego,
o vosso apoio não nego,
refugio-me nas minhas orações,
confio meu corpo à medicina,
à ciência que tanto ensina,
terminem minhas aflições
Quero ser forte e acreditar
que este cancro vou derrubar,
tenho coragem suficiente,
ter-vos sempre a meu lado
é dar por terminado,
este cirro deprimente .
Autor: Fernando Silva
Uma palavra de conforto para quem sofre deste tormento.
Fiquei muito assustada com o teor deste poema. Será que sofre de alguma doença física, ou é só um desabafo? Nos tempos que correm, já não sei distinguir o real do imaginário...
ResponderEliminarBoa saúde, é o que lhe desejo.
Senhora Professora Anita, graças a Deus, estou de boa saúde. Porém, o poeta interioriza os sentimentos mais sofridos que atingem a humanidade. É “dele” a revolta… de quem sofre nas palavras sentidas aqui evocadas. Coragem para quem sofre deste horrível temor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarGraças a Deus!!! Já estava imaginando terrores, caindo sobre a sua pessoa... Felizmente, não passou do desabafo de um poeta a quem afligem os males que, a todos nós, fazem sofrer.
ResponderEliminarHaja saúde e o resto virá por acréscimo...