Noite...
Agreste noite, tão fria,
espreito pela janela,
vejo amargura a passar,
são ventos de agonia
que passam pela viela,
onde mora o teu olhar
Num instante reparei,
uma imagem luzidia
que brilhava sem parar,
tornou-se vida acordei
com os sons da ventania
que traziam teu olhar
Noite agreste, tão fria,
converteu-se em pureza,
consolo da minha alma,
a rua ficou vazia,
a noite virou clareza,
a vida ficou mais calma.
Nascem canteiros vistosos,
nas varandas e janelas,
terminou essa aflição,
já não há ventos ventosos,
que passem pelas ruelas
esta vida é sedução.
Autor Fernando Silva
Gosto
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