domingo, 8 de julho de 2012


Noite...

Agreste noite, tão fria,
espreito pela janela,
vejo amargura a passar,
são ventos de agonia
que passam pela viela, 
onde mora o teu olhar


Num instante reparei,
uma imagem luzidia
que brilhava sem parar,
tornou-se vida acordei
com os sons da ventania
que traziam teu olhar


Noite agreste, tão fria,
converteu-se em pureza,
consolo da minha alma,
a rua ficou vazia,
a noite virou clareza,
a vida ficou mais calma.


Nascem canteiros vistosos,
nas varandas e janelas,
terminou essa aflição,
já não há ventos ventosos,
que passem pelas ruelas
esta vida é sedução.

Autor Fernando Silva

1 comentário: