terça-feira, 27 de março de 2012

Jesus

Pela Tua Mão

Leva-me pela tua mão
Nos caminhos da verdade
Preenche meu coração
Nas horas de saudade

Vejo em ti meu amo
Sinto em mim a razão
Quando teu nome proclamo  
Com convicta emoção

És vida e luz
És amor a crescer,
Caminho que conduz
Imenso enobrecer

As pedras do teu caminho
São almofadas em flor
Verdadeiro carinho
Meu Celestial amor

És fé que não esmorece
A razão do meu viver
Em ti o amor acontece
No mais lindo suceder

És vida e luz
És amor a crescer,
Caminho que conduz
Imenso enobrecer
Autor Fernando Silva

segunda-feira, 26 de março de 2012

As flores na nossa vida

Campo de Flores


Cheira à flor da laranjeira
na Primavera florida,
aromas para a vida inteira
trazidos da nossa vida


Entre aromas e sabores
andam nas ruas da terra
que nos trazem as flores,
amores, tanta quimera


Cheira a urzes neste campo,
 estevas lindas, carquejas,
sabe a natureza a pranto
nos lábios quando me beijas


Nos canteiros dos caminhos
colhi rosas a palpitar,
lembraram-me os teus carinhos
saudades do teu amar


Tantas belezas espalhadas
na natureza harmoniosa
são várias telas pintadas
na minha terra bondosa   




Autor Fernando Silva








Mau tempo

Gaivota perdida...

Anda uma gaivota perdida
nas ondas do alto mar,
anda à procura da vida
que não consegue encontrar


Fez ninho à beira-mar
deixou tristeza no cais,
agora não sabe voltar
tem saudades dos seus ais


Vives dias amargurados
na força da tempestade,
tantos dias mal passados
tantas horas de saudade


Gaivota que andas perdida
tive sorte igual à tua
já não tenho amor na vida
vivo sozinho na rua


Minha vida de retalhos
passada na escuridão,
procurei outros atalhos
encontrei a solidão


Não queiras voltar sozinha
neste caminho doloroso
tem pena da vida minha
neste tempo tempestoso 


Autor: Fernando Silva
















quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Poesia

Acreditar

O orvalho da noite aparece frio
na solidão do meu quarto, mas a tua companhia
aquece a minha alma. 
A luz de uma candeia acesa reflecte nas paredes do meu quarto,
é o arco-íris da vida trazido em abraços,
que acalentam meus braços sedentos de carinhos,
tal como a humanidade, revejo-me na necessidade do convivo da tua imagem.
Entrego-me de corpo e alma,
olho o firmamento e contemplo
a plenitude deslumbrante do teu olhar em meu redor.
Não sei se por estar só, contigo,
ou de estar acompanhado comigo.
Talvez por ambas.
 As sombras  desaparecem 
e a Primavera da vida acontece a partir desse momento.




O teor das palavras redigidas pelo poeta levam-nos ao som do vento, trazido no barulho das luzes através do tempo, que ninguém consegue apagar e se espelha no fundo de cada um de nós. 
Descrevem a paz interior compartilhada pelos sentimentos, de sublimes razões que o amor  nos oferece.
O eco das palavras produz um som de fundo ouvido em todo o Mundo,numa objectividade de maior prosperidade entre os povos, numa filosofia de auxílio que assenta na paixão, no amor, na amizade, na paz e na ternura, que as cores do arco-íris representam como o caminho da humanidade. 




Autor Fernando Silva

Poesia


Sentimentos das palavras

O sentimento das palavras
interioriza-se no  peito dos meus afectos,
que estimulam a paixão pela vida,
num convite à ternura reflectida 
nas pétalas das flores, desses meus amores,
sabores de uma vida, 
nascida, florida nestes campos de encantos,
enquanto a Primavera surge no clarão do sol,
que aquece o tempo feito em aromas
de cultivos de árvores erguidas no campo do amor.
Onde  as mais belas jóias se espelham
e a Natureza contempla.


Autor: Fernando Silva

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dia do Pai

Pai,
quanta saudade trago em meu peito,
num sinal de respeito pela tua existência.
 Como recompensa da tua presença
na minha vida,
cativo desde criança a feliz herança
de um amor paterno, eterno.
Cultivo no dia-a-dia a enorme alegria
por seres meu pai e consequentemente o meu melhor amigo.
Motivos porque o meu coração
bate afincadamente por enaltecida razão.
És meu pai e o meu melhor amigo.
Apesar de distante moras comigo
neste meu peito que partilho
porque adoro ser teu filho.

Nando

Nostalgia

Maravilhas

Lugar de encanto
significa tanto
a quem aqui mora,
Aquece-nos a alma
na tarde calma
onde há tanto que chora.

Lugar de história
traz-nos à memória,
relíquias quimeras,
O Rei D. Dinis
sempre assim quis,
foi há tantas eras.

Lugar de paixão,
onde o coração
bate sem parar,
Em Vila Flor,
de enorme esplendor
é bom recordar.

Estes monumentos
tantos valimentos
da tua história,
Pedaços de vida
em ti contida
és a nossa glória

Ruas estreitinhas
lembranças velhinhas
um mar de saudade,
Jardins em flor
verdadeiro amor
minha mocidade

Autor Fernando Silva


quinta-feira, 15 de março de 2012

Desejo

Meu…desejo


Na afabilidade da noite
apeio-me no pensamento
feito campo florido,
composto das mais bonitas flores
que beijam a terra
 em sinal de recompensa de quem ama.
As rosas abrem em botão
feitas delícias femininas
atraentes preciosidades.
Na humidade nocturna
emerge a fortuna
 vinda do firmamento.
A água cai copiosamente dos céus,
sem parar, feita ouro, de tantas cores
que rega as flores de encanto,
as sementes deste campo,
enxuga tanto pranto
e escorre no mar da gratidão,
Onde o povo a recebe entusiasticamente
Como dádiva de Deus.

Autor: Fernando Silva


sábado, 10 de março de 2012

Ponto de vista.

A satisfação em executar, a carolice em manter a tradição, leva a que estas pessoas se disponibilizem para que Vila-florenses e visitantes possam jubilar com estas atuações. O tempo não apaga da memória daqueles que se regozijam e aplaudem iniciativas deste fascínio. O povo mantém viva a chama da cultura e promove desta forma uma tradição que se iniciou aquando da inauguração do Hospital de Vila Flor, uma mais-valia para o concelho e não só. Denominada de “Contradança”, depressa se enraizou nesta terra, trazida pelas mãos e pela humildade de alguém que já não se encontra junto de nós, refiro-me ao “Tio António”, que colocou os jovens plebeus a cantar e a dançar, para assim receberem a visita do Sr.º. Ministro do Interior. A poesia alusiva ao acontecimento, deu o mote a canções que ainda hoje andam de boca em boca, ensinada pelos mais idosos e aqui; “modéstia à parte”, tenho que incluir os meus pais, também eles, marchantes daquela época e profundos conhecedores da matéria. Pelo tempo fora outros poemas foram criados, mantendo assim a tradição e a cultura de um povo. Ano após ano, mais pelo Carnaval, toda a gente emergia para os locais de atuação do grupo da contradança. Para não deixar morrer esta tradição tão desejada pela população em geral, este Grupo colocou mãos à obra e vai levando a água ao seu moinho. As dificuldades são por demais evidentes. É imperativo que se faça alguma coisa em prol deste grupo e de outros que possa haver nas mesmas condições, para que a tradição se mantenha.

Vila Flor Grupo de Danças e Cantares de Vila Flor ultima parte Amendoeir...

Terra de Flores

Seiva… Flores

Cheira-me, cheira-me à seiva
que alimenta o meu coração,
Cheira-me, cheira-me à seiva
neste pedaço de vida, de eterna paixão

O sumo da minha dor,
espalhou-se no corpo
desse amor de sedução,
Brotou em flor,
meu conforto de amor
minha rosa em botão.

Lembras-me a flor das cerejas
se meus lábios beijas,
Amendoeiras em flor,
És meu sol superior
de sincero sabor
Primavera de amor

Teus braços, são meus caminhos
que me levam ao destino
de enorme puridade,
De aromas e sabores
das mais lindas flores,
Terra…realidade.
Autor: Fernando Silva

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher

MULHER

Pelos caminhos da vida
Segue seu rumo, sentida,
A mulher na natureza,
Com tanto amor para dar
Nos passos no caminhar
Espalha sua beleza

As flores… desse itinerário,
Ficam no imaginário
Da mulher que ali passa,
Ao mundo veio e venceu
Neste mundo também seu,
Repleto de divina graça

Maior Flor… do meu jardim
Que sorri para mim,
Minha maior tentação,
És amor e és mulher,
Quero-te agradecer
Do fundo do coração

Onde te trago comigo
Viver sem ti não consigo
És a luz do meu caminho
A flor mais charmosa
Mulher, linda rosa,
Afeto e meu carinho.
                  
                                                        Autor: Fernando Silva

quarta-feira, 7 de março de 2012

M2U02726.MPG

Mais do Meu Fado

Aplausos ao Fadista

Nos teus olhos tão baços,
Há necessidades de abraços,
Num corpo amargurado
Que à vida tanto deu
Na vida tudo perdeu,
Agora vive malfadado.

Nessa noite, uma guitarra
Deu início à farra,
Ninguém quis perder,
Os lamentos do artista
Que partia à conquista,
Do Fado poder viver

Alguém… no público gritou,
O fadista não parou
Seguiu com o seu brio,
Eram bravos ao fadista
Que a plateia conquista,
Ganhando o desafio

Depois, desta atuação
Carregado de emoção,
Agraciou humildemente,
Incentivos, tantas palmas
Que essas bondosas almas
Dedicaram docemente.

Autor: Fernando Silva

segunda-feira, 5 de março de 2012

Amor à Terra.

Vila Flor

A razão possui razão
Que um humilde coração
Brota amor sem parar
Neste cantinho da história
Não nos sai da memória
Vila Flor o nosso lar

Gente humilde hospitaleira
É de todas a primeira
De jardins a florescer
Pedaço de antigas heras
Razões de tantas quimeras
Pelo seu enobrecer

Ó Vila Flor, és um jardim
De tanto amor de saudades sem fim,
Ó Vila Flor, és sedução,
No teu fulgor és amor e és paixão

Povo de alma transparente
Singelo e obediente
No receber a razão,
Permaneces de braços abertos
Aos emigrantes modestos
Abres o teu coração.

És rainha de cultura
De enorme formosura
Onde sol brilha a rigor,
Aquece a tua gente
Que entusiasticamente
Exalta por Vila Flor.                              
Autor: Fernando Silva

quinta-feira, 1 de março de 2012

Nostalgia

Memórias de criança

Dentro de mim mora saudade
Dos tempos da mocidade,
Dos brinquedos, de catraio.
Moram as casas velhinhas
Recordações só minhas
Daquela Quinta do Gaio

Regatos de água transparente
Onde bebia tanta gente
Pouso de andorinhas
Que vinham na Primavera
Eu ficava ali à espera
Tenho saudades minhas

Eram caminhos, rochedos,
Pedaços de alguns medos,
Não me saem da lembrança
Mas o tempo assim ditou
E essa saudade ficou
No meu tempo de criança

Nesse pedaço da história
Que trago na memória
A criança que ainda sou
Fui feliz à minha maneira
Recordo para a vida inteira
As saudades que deixou
                                                  Autor Fernando Silva