quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Relíquias

Azenha…Tua.

Há uma nora antiga
Em pleno Rio Tua
Faz parte de tanta vida
Faz do rio a sua rua

Sombra da minha ternura
Este lugar portentoso
Recheado de formosura
No reino maravilhoso

Leva saudades sentidas
Recordações de criança
Tantas mágoas perdidas
Não nos saem da lembrança

Uma roda já “usada”
Açude lugar de primor
Vive com a água de mão dada
Pelo rio sente “amor”

É paixão que não tem fim
Bombeia sem nunca parar
Rega horta e o jardim
Leva água a qualquer lugar

Ex-líbris da Ribeirinha
Essa aldeia de Vila Flor
Onde a azenha velhinha
Possui lugar de valor

Enquanto a água descansa
A azenha faz vigia
Neste rio de bonança
O Tua é ontologia

FernandoSilva

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