sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Serenata...




                                       Muralha

É noite, a saudade cai!
Há uma dor… que magoa pela lonjura.
Lá longe… há uma inspiração
que aperta em nosso coração,
e, se espelha no luar da Lua.
Embevecida pela ternura!
faz transparecer na sua humildade
 toda a sua majestade…
Há uma luz natural que ilumina este lugar,
Luz de Deus, luz dos céus, luz da vida e
incide nos degraus de uma "capela",
para depois  nos conduzir à história.
O “Rei Lavrador e Poeta” quantas vezes terá aproveitado este lugar para escrever poesia para sua estimada.
Na muralha, abrem-se as portas de par em par.
Os farrapos da história reflectem vida, luz e cor.
É mais um poema que fica guardado no livro de recordações de uma “Terra” que se orgulha do seu passado… e a ele fica eternamente ligada.
Neste recanto de vida… há tanta ternura sentida que nos conduz ao contemporâneo, e, se espelha na veracidade de um ex-líbris do qual tanto nos ensoberbecemos.

Fernando Silva

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