segunda-feira, 23 de março de 2015

Peito dorido…

Na raiz do pensamento
Nem a chuva nem o vento
Te conseguem derrubar
A força dessa razão
Está no enorme coração
No teu peito a palpitar

Dormes em “lençóis doridos”
Maus tempos, neles vividos!
A terra cobre o desagrado
Traçaste mal o destino
Dum amor desde menino
Num destino mal traçado

A seiva que te alimenta
É amor que sustenta
Como água em ti contida
Cresceu em ti esta dor
Coisas que um grande amor
Concebe à própria vida

Na raiz do teu viver
Há esse enorme querer
De quem ama para sempre
O amor… tudo perdoa!
Mesmo que o peito de doa
Vais amar eternamente 

Fernando Silva


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