No luar da Lua
A Lua reflecte na minha paz
Mostra-me do que sou capaz
Nesta vida tão sentida
Que consolam a humanidade
Nestes reflexos da vida
Olho o clarão do Mundo
E num olhar profundo
A Lua é minha alma
Fixo a paixão venerada
A Lua é minha namorada
E por momentos me acalma
Sinto o poder desse encanto
Neste poema que canto
Pela tua grandiosidade
Lua harmoniza meu olhar
No poder do teu luar
És minha efectividade
No momento de reflexão
Neste Mundo meu irmão
A Lua é suavidade
Que minha alma purifica
E minha mente acredita
Na sua potencialidade
Autor: Fernando Silva
A luz da lua, tal como a do sol, está sempre presente em mim! Ela acalma as ansiedades do dia e apazigua a alma.
ResponderEliminarLindo poema! Parabéns!
Eram cerca das 21H15 de ontem quando dei por mim a contemplar a Lua, cheia de luz, de reflexos de paz e de brancura, mesmo por entre os ramos das árvores existentes na "Estufa-fria"-Lisboa, era visível a Paz que me transmitia e tal como a Senhora Professora diz e muito bem, ela acalma a ansiedade e apazigua a alma. Foi um momento muito bonito do qual guardarei na minha memória e quis partilhar em parte com aqueles que seguem este Blogue. Obrigado por gostar do que faço.
ResponderEliminarParabéns caro colega, o poema ficou muito bonito, cheio de simbologia, reflete o que alí se passou e muito mais, o meu bem haja, até sempre.
ResponderEliminarValeu a pena. Momento sublime.
ResponderEliminarO meu comentário é a minha poesia, que partilho consigo, neste momento de evocação lunar:
ResponderEliminar"O calor da manhã" (in "As Palavras do Tempo" - LR)
Nós todos somos luz que raramente acende
escondida no tear das coisas usuais.
Mas há aquela mão que tece de repente
as mais suaves fibras nos nossos ideais.
A sombra do caminho, às vezes assustada
quando o lume da chama acorda em sobressalto,
oferece-nos a árvores, com a copa perfilada
para que nos resguarde da queda no planalto.
Olhando, então, o mundo, que sem luz é tremendo;
olhando para dentro, onde revejo o mundo,
reconheço que a luz, escondida, se acende
e o calor da manhã vem à tona do fundo.