terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Serenata à Lua

No luar da Lua

A Lua reflecte na minha paz
Mostra-me do que sou capaz
Nesta vida tão sentida
Com raios de luminosidade
Que consolam a humanidade
Nestes reflexos da vida

Olho o clarão do Mundo
E num olhar profundo
 A Lua é minha alma
Fixo a paixão venerada
A Lua é minha namorada
E por momentos me acalma

Sinto o poder desse encanto
Neste poema que canto
Pela tua grandiosidade
Lua harmoniza meu olhar
No poder do teu luar
És minha efectividade

No momento de reflexão
Neste Mundo meu irmão
A Lua é suavidade
Que minha alma purifica
E minha mente acredita
Na sua potencialidade

Autor: Fernando Silva

5 comentários:

  1. A luz da lua, tal como a do sol, está sempre presente em mim! Ela acalma as ansiedades do dia e apazigua a alma.
    Lindo poema! Parabéns!

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  2. Eram cerca das 21H15 de ontem quando dei por mim a contemplar a Lua, cheia de luz, de reflexos de paz e de brancura, mesmo por entre os ramos das árvores existentes na "Estufa-fria"-Lisboa, era visível a Paz que me transmitia e tal como a Senhora Professora diz e muito bem, ela acalma a ansiedade e apazigua a alma. Foi um momento muito bonito do qual guardarei na minha memória e quis partilhar em parte com aqueles que seguem este Blogue. Obrigado por gostar do que faço.

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  3. Parabéns caro colega, o poema ficou muito bonito, cheio de simbologia, reflete o que alí se passou e muito mais, o meu bem haja, até sempre.

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  4. O meu comentário é a minha poesia, que partilho consigo, neste momento de evocação lunar:
    "O calor da manhã" (in "As Palavras do Tempo" - LR)
    Nós todos somos luz que raramente acende
    escondida no tear das coisas usuais.
    Mas há aquela mão que tece de repente
    as mais suaves fibras nos nossos ideais.

    A sombra do caminho, às vezes assustada
    quando o lume da chama acorda em sobressalto,
    oferece-nos a árvores, com a copa perfilada
    para que nos resguarde da queda no planalto.

    Olhando, então, o mundo, que sem luz é tremendo;
    olhando para dentro, onde revejo o mundo,
    reconheço que a luz, escondida, se acende
    e o calor da manhã vem à tona do fundo.

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