terça-feira, 3 de abril de 2012

Mar revolto

Intempérie… indomável.

O vento sopra nas vagas
Em horas negruras e amargas
Arrebata sonhos debelados
Quando o sol desaparece
O declínio acontece
De devaneios assolados

Círios cheios de nada
Que enegrecida luz apaga
E fica a escuridão
Lugar de promiscuidade
Que o vento e a tempestade
Perduram essa apoquentação

Faz dias que te não vejo
E neste meu premente desejo
A tempestade faz embargar
Ter o amor que conheci
Que me trouxe até aqui
Ao outro lado do mar

Aguardo o teu regresso
Olvidar o retrocesso
Que a tempestade originou
Beijar teus lábios salgados
Ficar com os meus pregados
Porque o mau tempo acabou

Autor Fernando Silva


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