sexta-feira, 11 de maio de 2012

Almas Gémeas
No murmúrio do pensamento navego no tempo,
 pelas águas cândidas e cristalinas do teu ser,
por onde passam neste mar de paixões
que nos liga da Terra ao firmamento.
Apelo à vida, no tempo, no sentimento sentido de quem ama é amado, no mais belo quadro, guardado no mais meloso dulcificar
e desaguam no mais sentido acordar.
Na névoa do teu olhar fixa-se a mais sentida lembrança,
apeio-me nos tempos de criança,
assisto ao crescimento de um bem-querer,
do qual apenas as almas gémeas alcançam, pelo sinais brilhantes, transparentes.
Crescemos juntos longe um do outro, porém, a distância para quem ama não existe.
Este amor não tem pontes, serras nem montes, é a fonte onde ambos bebemos e saciamos a sede de amar, sabendo e sentindo esses momentos sábios, absorvo o puro mel dos teus lábios.
A noite adeja como gaivota que arrota neste mar sem medos, onde segredamos os nossos segredos e ali ficamos, a contemplar a Lua…

O Autor
Fernando Silva
 

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