Ai que saudades eu sinto
desta imagem não minto,
do comboio a passar,
faz parte da nossa história
vive em nossa memória,
este quadro de encantar
Quando vou voltar a ver?
a água do Tua a correr...
dar de beber a quem passa,
Do comboio que sobe o Tua,
é uma imagem tão nua
chegou a esta desgraça
Despiram tanta beleza
desta paisagem portuguesa,
vive-se de recordações,
mas pelo tempo fora,
vou desejar mandar embora
esta cambada de aldrabões
Transmontanos gente pura
a quem tanta bondade se jura,
acessibilidades progresso
mas só pensam nos milhões,
ao povo oferecem meros tostões
só provocam retrocesso
Autor Fernando Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário