terça-feira, 29 de maio de 2012

Rossio...tanto me tocas.







A minha... rua

Refrão
A minha rua é uma aguarela
É uma janela para pintar
A minha rua é doce bela
E foi aqui que aprendi a amar

De molduras amarelas
Amores-perfeitos aos molhos
De craveiros nas janelas
Essas casinhas tão belas
Fazem chorar os meus olhos

São cores do arco-íris
Combinação atraente
Às portas de D. Dinis
Vejo a Igreja Matriz
E sorrisos nesta gente

Refrão
A minha rua é uma aguarela,
É uma janela para pintar,
A minha rua é doce e bela
E foi aqui que aprendi a amar

Pela calçada da rua
Espelho o meu olhar
Nesta Terra minha e tua
Tanto que se perpetua
Há estrelas a brilhar

Sinto que meu coração
Bate forte sem se deter
Ostenta essa paixão
Momentos de gratidão
Que me fazem viver

Refrão
A minha rua é uma aguarela,
É uma janela para pintar,
A minha rua é doce e bela
E foi aqui que aprendi a amar

Autor: Fernmando Silva

domingo, 27 de maio de 2012

Maldita... ganância


                                                 


Saudades de ti...  do teu passar.
Ai que saudades eu sinto
desta imagem não minto,
do comboio a passar,
faz parte da nossa história
vive em nossa memória,
este quadro de encantar

Quando vou voltar a ver?
a água do Tua a correr...
dar de beber a quem passa,
Do comboio que sobe o Tua,
é uma imagem tão nua
chegou a esta desgraça

Despiram tanta beleza
desta paisagem portuguesa,
vive-se de recordações,
mas pelo tempo fora,
vou desejar mandar embora
esta cambada de aldrabões

Transmontanos gente pura
a quem tanta bondade se jura,
acessibilidades progresso
mas só pensam nos milhões,
ao povo oferecem meros tostões
só provocam retrocesso

Autor Fernando Silva

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Minha Terra, Meu Encanto"




Flores bucólicos

Nestes campos floridos de sinais tão honrados
Desabrocham símbolos de elevada nostalgia
 Regados pelo choro da distância de olhos molhados
Que trazem na retina desventura agonia

 Sargaços que proporcionam à vida outra cor
Nos valados, nas encostas e nestes montes
Embelezam e adornam a natureza desta “Flor”
E deambulam nos caminhos como fontes

Emergem nos regaços de brancura saudade
De campos de giestas, estevas e de urzes
 Que crescem nestes chãos em liberdade

Que intensificam o aroma e o sabor
Iluminados pela claridade de divinas luzes 
Neste encanto idolatrado Vila Flor
 
Autor: Fernando Silva

terça-feira, 22 de maio de 2012

Na Escola para aprender

O Menino e a Escola

Coloca a sacola na mão
Apreça-se para ir à escola
Desce pelo corrimão
Mas não se desfaz da bola

Desce de forma pensada
No corrimão em caracol
Brilha nas pedras da calçada
Como se fosse raio de Sol

Dá dois pontapés na bola
Segue em passo acelerado  
Recebe aqui e ali uma graçola
Este jovem bem-humorado

Pode até ser do calçado
Que descalça a toda a hora
Anda sempre apressado
Com vontade de ir embora


Para as letras é inteligente
Na tabuada, no ditado,
Estes dez reis de gente
Vive sempre avançado

Dos docentes aufere confiança
Tem astúcia é educado
Não deixa de ser a criança
Que anda sempre acelerado

Autor: Fernando Silva

domingo, 20 de maio de 2012

Fado


Hoje, o Fado é peça importante no meu dia-a-dia, os ensaios, as atuações, os amigos, o grupo e principalmente aqueles que precisam de nós, merecem o melhor, na procura de alcançar verbas para fazer melhoramentos de várias índoles, que de outra forma não se conseguem, por razões conhecidas. Porém, atuar aqui ou ali tem merecido por parte de quem nos ouve múltiplos elogios. Contudo, as coisas vão acontecendo, e, ambicionar poder fazê-lo nos estúdios de uma rádio é importantíssimo, que mais não seja por ser uma experiência diferente. É com enorme satisfação que no dia 27 de Junho de 2012, pelas 22H00 estarei com vários amigos na Rádio Amália, no programa Fado Vadio, para cantar Fado.  Desde já quero agradecer a quem fez a inscrição.  

Mais do Meu Fado

Luz... Vida.

Usurpo a Luz mais perdida
Nesse velho casario
Deixada na noite escura
Mas este sinal de vida
Provoca até arrepio
Com a sua formosura

Ilumina a minha vida
Traz cor à minha alma
Que precisa de acalanto
Que essa luz esquecida
A mágica noite acalma
E alivia o meu pranto

Cintila no meu caminho
Chora a minha ausência
Vive triste o dia-a-dia
Esta Luz é meu carinho
Eu lembro essa carência
Nos momentos de agonia

Autor: J.Henrique

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Amar ao luar

A Lua na minha rua

 Encantos vindos da Lua
Abrem na calçada em Flor
Nas pedras da minha rua
Onde passa o meu amor

Chora lágrimas de agonia
No mais meloso penar
À Lua que me alumia
Suplica para eu voltar

Anda o Luar a meu lado
Trazido pela Lua cheia
Nesse lugar afamado
Tanto amor se semeia

Colhido à luz da Lua
Regado pelo Luar
Nesta rua minha e tua
No mais sublime amar

Lua cheia é meu alento
Traz paz à minha vida
Termina com o sofrimento
Da minha amada tão querida

Autor: J. Henrique
”O Ícaro da Lapa”


domingo, 13 de maio de 2012

Mais do meu Fado

Aroma do meu Fado

Aromas sem fim
neste meu jardim
pela vida fora
desejo fazer valer
e voltar a ter
nova vida agora

Meu Fado é canto
neste meu pranto
minha ansiedade
a minha alegria
nesta nostalgia
meu Fado é saudade

Fado, que te levantas das cinzas
onde arde a tradição
Fado, agora precisas
desses fadistas de eleição

Traz a guitarra
entra na farra
acompanha a vida
o Fado é de Portugal
Património Mundial
homenagem merecida.

Autor: Fernando Silva  

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Almas Gémeas
No murmúrio do pensamento navego no tempo,
 pelas águas cândidas e cristalinas do teu ser,
por onde passam neste mar de paixões
que nos liga da Terra ao firmamento.
Apelo à vida, no tempo, no sentimento sentido de quem ama é amado, no mais belo quadro, guardado no mais meloso dulcificar
e desaguam no mais sentido acordar.
Na névoa do teu olhar fixa-se a mais sentida lembrança,
apeio-me nos tempos de criança,
assisto ao crescimento de um bem-querer,
do qual apenas as almas gémeas alcançam, pelo sinais brilhantes, transparentes.
Crescemos juntos longe um do outro, porém, a distância para quem ama não existe.
Este amor não tem pontes, serras nem montes, é a fonte onde ambos bebemos e saciamos a sede de amar, sabendo e sentindo esses momentos sábios, absorvo o puro mel dos teus lábios.
A noite adeja como gaivota que arrota neste mar sem medos, onde segredamos os nossos segredos e ali ficamos, a contemplar a Lua…

O Autor
Fernando Silva
 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mais perto da Lua

Lua Nova

A Lua preparou-se a preceito
com desmedido respeito,
baixou um tudo-nada à Terra
que desesperadamente a espera,
com ansiedade apetecida.
Trouxe Luz, encaminhou vida.
Nessa imensidão global,
pelo seu colossal historial,
de nobre figura e assim perdura,
numa madrugada cã.
A Lua apareceu com pés de lã,
rompeu a noite e ficou manhã.
A criança sem saber o que se passava,
olhava-a, admirava-a e apontava
em sua direcção,
foi nesse imenso clarão
que a criança gritou: Lua aqui estou,
pronta para te receber, admirar a tua beleza, o teu encanto.
Hoje desejo tanto, olhar-te, contemplar o teu brilhar,
acompanhar-te na madrugada luzente,
porque estes dez reis de gente quer apenas sonhar...
ver-te iluminar a Terra,
reflectir nas águas deste rio que correm para o mar.
Quero poder gritar...
Lua és tão abrangente...












Autor: Fernando Silva















domingo, 6 de maio de 2012

MÃE

Mãe...
queria contar-te uma história
que não me sai memória
mora no meu pensamento,
mãe,tu és alegria,
doce companhia
o meu sentimento.


Mãe,
esse dia chegou,
e tudo o que sou
a ti agradeço,
nasci de ti, em ti vivi
meu maior apreço


Mãe,
és o meu encanto
que amo tanto,
luz da minha vida,
Mãe,
és forte razão
porque meu coração
sofre tanta batida


Mãe,
és meu aconchego,
por isso não nego
todo o meu carinho
Mãe,
na minha memória
fica esta história,
meu dócil carinho

Mãe,
essa criança cresceu
e tudo o que viveu
a ti o devo,
mãe,
o beijo mais querido
por ti foi sentido,
meu maior relevo

Mãe,
correr para teus braços
receber beijos e abraços
com tanto amor
Mãe,
tu és a razão
porque em meu coração
ficou essa flor

Mãe,
 és força da vida
minha jóia querida
meu maior valor
e tudo o que sou
por isso aqui estou
meu primeiro amor

Mãe,
ensinaste-me a amar
quero declarar
a minha afeição,
Mãe,
tu és a ternura
e assim perdura
no meu coração

Mãe,
eterno amor,
de ti guardo o sabor
dos beijos que recebi
mãe, flor do meu jardim
que retenho para mim 
foi de ti que nasci 

Autor: Fernando Silva



































sexta-feira, 4 de maio de 2012

SOL

Astro Rei
Sol da minha existência,
conforta meu alento,
nos sinais vítreos do tempo,
no ser da minha essência,
que brilhas na vertente,
iluminas meu passeio,
de transparências a permeio,
na escola, no recreio
 alegras o meu dia.
Adoro a tua companhia,
faz-me bem ter-te por perto
que contigo estou certo,
ter o meu dia repleto,
Sol radiante, de um brilho constante,
desejo-o diariamente na minha vida,
e na minha alma,
 interiorizar e receber a força do teu poder,
de  uma forma íntegra e definida.
Fazes bem à minha vida e a toda a gente
que te sente, como eu te sinto.

Autor: Fernando Silva