terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Na noite fria gelada, o banco de jardim é a minha cama,lavada pela chuva, aquecida pelo esquecimento de quem nos (des)governa. Lá trás, mora o meu saco vazio, que não é azul...mas de outra cor, tudo depende do tempo, por vezes é amarelo como o sorriso de quem passa e me olha com desdém. Sinto que todos conhecem a minha casa, vista de fora é um livro aberto, vista deste lado é a melhor cama do mundo, onde partilho momento únicos. É assim dia após dia, o telhado é de estrelas, onde o luar brilha e me conforta. De quando em vez, namoro... a lua! O vento também faz um ar...da sua graça e quando passa barre a poeira deixada na miséria. Fernando Silva

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