Deixo-vos nas palavras lavradas por meu punho, escritas na melancolia do
meu ser, deixei aqui...meu testemunho, amar-te sim! Até morrer! Coloquei em ti
tudo de mim, guardado num poema que não fiz...hoje ou amanhã será sempre assim,
aquilo que este meu poema diz! Horas passadas nostalgia...silêncios que gritam
como aves, esvoaçam as palavras… poesia, neste poema de amor como tu sabes. É
poesia o que o poeta vos deixou e em todas as palavras encontrou a forma mais
difícil de sofrer…convosco idealizei configurações subtis onde este louco…de
bem petiz se refugiou. Concebi-me o direito a quem amar! Deixando livremente
meu coração em cada poema sem rimar… uni Liberdade com conquista e separei os meus
momentos de angústia. Subi ao cume da ladeira e olhei os céus…dali, escutei as
baladas mais sublimes desta vida. Escrevi teu nome no vento e sem qualquer
arrependimento fechei os olhos e voei. Sonhei o sonho mais sentido, vi auroras
no meu peito, percorri as ondas do teu corpo e acordei contigo a meu lado. Quis
desenhar no céu um coração e uma estrela que brilhasse para nós, conjuguei as
letras do verbo amar e clamei teu nome em alta voz… “Mulher”
(…)
Fernando Silva
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