quinta-feira, 10 de março de 2016



Deixo-vos nas palavras lavradas por meu punho, escritas na melancolia do meu ser, deixei aqui...meu testemunho, amar-te sim! Até morrer! Coloquei em ti tudo de mim, guardado num poema que não fiz...hoje ou amanhã será sempre assim, aquilo que este meu poema diz! Horas passadas nostalgia...silêncios que gritam como aves, esvoaçam as palavras… poesia, neste poema de amor como tu sabes. É poesia o que o poeta vos deixou e em todas as palavras encontrou a forma mais difícil de sofrer…convosco idealizei configurações subtis onde este louco…de bem petiz se refugiou. Concebi-me o direito a quem amar! Deixando livremente meu coração em cada poema sem rimar… uni Liberdade com conquista e separei os meus momentos de angústia. Subi ao cume da ladeira e olhei os céus…dali, escutei as baladas mais sublimes desta vida. Escrevi teu nome no vento e sem qualquer arrependimento fechei os olhos e voei. Sonhei o sonho mais sentido, vi auroras no meu peito, percorri as ondas do teu corpo e acordei contigo a meu lado. Quis desenhar no céu um coração e uma estrela que brilhasse para nós, conjuguei as letras do verbo amar e clamei teu nome em alta voz… “Mulher”

(…) 

Fernando Silva 



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