Flor desamparada…
Esta noite não
choveu…
Nos canteiros dos
caminhos
Aquela flor morreu
Por falta dos teus
carinhos
Doravante tem cuidado
Tens que regar tuas
flores
Num jardim
abandonado
Não podem crescer
amores
Fala-lhe da tua
mágoa
Escuta o que ela te
diz
A flor precisa
d’água
E almeja ser feliz
Foi no canteiro
da vida
Gerada... dessa semente!
Em teu “ventre”
concebida
A flor também é “gente”
Aguerrida no seu
viver
Cresceu d´um grande
amor
Como pode acontecer!
Ter morrido essa
flor…
Fernando Silva
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