Fendas do tempo…
Ecos dos silêncios…como gritam! Saídos do meu peito…que
saudades. Pedaços de mar em ti se agitam, revolto gemido suavidade. Enquanto
bocados de vida se amedrontam, descidos das decrepitas rochas que te
enriquecem! Lá longe…bem longe onde as ondas se iniciam e as gaivotas se
reencontram na liberdade porque acontece. Quando anoitece, permanecem sombras de outros tempos
em teu leito, lençóis de areia onde te deitas…esvoaças pensamentos a preceito,
e, ouves os gemidos dos meus passos. Lentamente adormeço em teus braços, uma
estrela acompanha o sentimento, as ondas em fortes abraços… enquanto o meu
olhar pinta de azul, os segredos do mar em teu regaço! Fendas que se abrem a
céu aberto…reflexos de rumores deixados pelo tempo.
Fernando Silva
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