segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Na cidade… sombria!  


Afloraram a vida de esperança…
Ao som da melodia, dizem, afortunada!
Extinguiram deplorável desconfiança,
Ouviu-se o pranto triste na madrugada

Em sinais de cura desse passado!
Reclamam a existência da folia,
As cicatrizes do cepticismo, falhado,
Encontraram a melódica melodia…

Recrudescem desalentos, vicissitudes
Insultos, abrolhos na sociedade,
Desespero, determinadas atitudes
Que envenenam a gente nesta cidade!

Agora pelas esquinas da avenida…
Ditam opulência e grandiosidade!
Reclamam nos lençóis da nossa vida,
Contra aos apupos vindos da serenidade

Resistem heroicamente a tais iminências,
Fazem-no deveras afincadamente…
Há tantos que pedem clemências!
Perdidos na vida, perdidamente.

Brota o sol a pino na alvorada
Trigueiras à janela da liberdade
Fazem-se ouvir na madrugada
Nos becos mais escuros desta cidade

FernandoSilva

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