segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ribeiros da Serra

Água das Fontes


Águas que nascem nas fontes
Da minha idealidade
Nascem em Trás-os-Montes
Que recordo com saudade                              

Corres leve, leve e pura
Vinda da Fonte do teu ser
Possuis enorme ternura
Nesse teu percorrer

És como o fado da vida
Que minha alma conduz
És minha fonte rendida
Ao rio da minha Luz

Onde as luzes da ribalta
Incidem no teu caminho
Em ti a luz não falta
Neste rio de carinho

Matas a sede a quem passa
Que corre em cavalgada
Detêm a vida tão laça
A pressa não serve para nada

Sobes a desmedida ladeira
Voltas à beira do rio
Nesta colossal canseira
És Fonte do meu “Navio”

Autor Fernando Silva


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