Dor
Não consinto esta aflição
Não sossego o suficiente
Esta dor no coração
Que mata que me mente
Que dá tanta solidão
Todos os dias amedrontado
Tanta dor, tanta matação
Não alcanço desvendar
Se será do coração
Ou do empenho de te amar
Suplico-lhe com devoção
Desta dor, do meu penar
Mas a dor volta a atacar.
Autor Fernando Silva
"O poeta é um fingidor"...
ResponderEliminarEspero que seja só a fingir, esta dor que diz torturá-lo. Caso contrário, quem poderá provocar-lhe tanto sofrimento?
Gostei muito!
Parabéns!
Este poema que tanta mágoa encerra, nada tem de fingimento. Mesmo para um poeta, há coisas na vida que nunca se esquecem e, num momento de reflexão mais profundo, as coisas vêm à memória e eis o que acontece.
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