sexta-feira, 12 de julho de 2013

Escuridão...


De noite  escura ...

A noite... é escuridão

Apodera-se dos meus sonhos!

Rudes, inóspitos, debilitados.

Longe  de mim... há uma luz

Que brilha ininterruptamente,

Num brilho cândido da pureza dos homens,

Predestinados pela igualdade e o bem servir.

Os outros...sim os outros...

Onde andais? Valentes corajosos!

Que meus destinos detendes sufocados

Num brilho que não brilha!

Nem aqui... Nem além...

Nem sequer em algum lado.

Detonado de fragmentos azedos

Acompanhados desses medos

Que a humanidade repugna.

Pedras rastejantes, basaltos contaminadas

Pela incúria, na ganância da opulência,

Porque esperais? Garrotes asfixiantes?

Basta de artifícios mestrais

Retirados de uma cartola suja... do tudo...

Que dribla na esfera doentia do  poder

E retém novos horizontes ao mundo

Daqueles que  se vestem de preto!

Em luto pela morte de um povo.
Basta...
Deixai-nos ter a luz !
e aqui sermos felizes...

 

Fernando Silva

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