sexta-feira, 31 de julho de 2015

Peguei as tuas palavras sábias e com elas construí a melodia dos nossos dias.
Ao mar falei da nossa distância...às pontes falei da separação de quem se ama e quando olhei o céu reparei em ti.
Anjo...que doce beijar! E nos porquês dos teus lábios... adocicados pela ternura de quem se deseja, encontrei a paz desejada. Enquanto interpretávamos as frases mais sentidas em nosso existir.
Anjo...ao rimar navio com saudade lembrei o distanciamento de quem se gosta.
Viajar no tempo… traz a vontade com que te desejo, e, no mais imaginável beijo sorri ao luar, onde brilhas na noite dos encantos trazida pela sublimidade no anseio do teu corpo. Vontades descritas pela água riscada na mágoa de não te ter…
Talvez o mar acorde e me leve para longe os meus fantasmas. Enquanto na areia frígida um corpo pega a chama de quem se ama. Vontades…apenas vontades que a mente procura… enquanto na noite escura o teu brilhar inebria a firmeza dos teus sentidos.
Lá longe onde o mar acorda e a noite termina há um laço de saudade que se enlaça nas águas frias da distância e enquanto o sonho perdura parto à aventura pelos tempos de criança…onde te encontrei a ver o mar.
O barco vazio navegava pelo mar da nossa imaginação enquanto nós dois contemplávamos  o nascer do sol…        


Fernando Silva

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