Aquela fonte… velhinha
Tinha água a correr
Ficava para quem caminha
A vontade… de beber
A minha sede… "matava",
O consolo de ali chegar,
Bebia a que precisava,
Bebia… até me saciar
Levava água na boca
Dava-te dela a sorver
Dizias-me que era pouca
E eu voltava a beber
Vezes sem fio traguei
Os teus lábios humedeci
A tua boca aniquilei
Das vezes que ali ingeri
Sempre que ali voltava
A fonte parecia prenunciar
Que da água que tomava
O amor ia triunfar
Autor: Fernando Silva
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